quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Diz Ivo Pitanguy:
"Conviver com alguém toda uma vida e continuar amando: Nada é mais bonito."
Lendo esse comentário penso em todo tipo de amor: pais e filhos, marido e mulher, irmãos, amigos...
Esse é o verdadeiro amor.
Eu tenho verdadeiros amores.
Que sorte...

sábado, 11 de outubro de 2008

'Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu,
Do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet e encontrar a página do Diário Oficial; se ela aprendeu a estacionar entre dois carros; se ele continua preferindo Malzebier; se ela continua preferindo suco de melancia; se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados; se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor; se ele continua cantando tão bem; se ela continua detestando o MC Donald’s; se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos; não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento; não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos.
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer…
Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você, provavelmente, está sentindo
agora depois que acabou de ler.'

-Miguel Fallabela-


sábado, 4 de outubro de 2008




Acabei de chegar de mais um treino... Os 10 km já são tranquilos e acredito fielmente cumprir o objetivo dos 18. O que mais atrapalha aqui em Parauapebas é o calor e a falta de um bom trajeto. Mesmo assim, a corrida é mesmo um prazer!
Muita gente num deve nem entender...Mas cada um, cada um...
Com a bagunça da política, fico preocupada em sair de casa e deixar a Miranda aqui sozinha... Se vcs vissem o estado que ela fica com os foguetes, vcs também deixariam de ir a qualquer lugar pra poder socorrer a coitadinha...Ela treme e fica apavorada...É uma cena triste mesmo...
O período eleitoral acabando, tudo normaliza... Deus há de querer!
No mais, estamos por aqui...Entre um livro e outro, entre boas conversas no msn (o que me mantém bastante 'civilizada', já que o povo de Minas faz muita falta!), entre alguns experimentos de suco no Master Suco e também com bons e possíveis sonhos para o futuro!
Sempre muito bem acompanhada do meu marido nota mil, trabalhando e seguindo a vida...
E pra fugir um pouco de tudo isso (apesar de td lindo!), tô querendo mesmo é ir comer pizza, tomar coca cola, comer uma barra de Opereta, dormir amanhã até o meio dia e desfrutar o frio do ar condicionado...
Quem sabe volto falando coisa com coisa...
PS. Mas amanhã vou correr mais 10 Km...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Imagine uma floresta...
Imagine a Floresta Amazônica...
Infinitas árvores, onças, cobras, jacarés...
Agora imagine você chegando nessa floresta...
Imagine você comprando um bilhete para assistir ao filme Batmam...
Agora, você entra, compra pipoca, coca cola e vai para uma sala de cinema, digno de cidade grande...
Pois é!
Essa semana foi o que fiz...
Fui ao cinema no meio da Floresta, literalmente.
Tem coisas que só quem muda para o norte vê. Coisas às vezes duvidáveis!